15 de jul. de 2005

Campeões?

Ontém o São Paulo ganhou a copa Libertadores da América, jogo que foi disputado no morumbi. Para comemorar esse fato, vários "torcedores" se reuniram na Paulista, ou já estavam reunidos, e resolveram que uma ótima forma de comemorar esse fato seria depredando a prórpia avenida, sem falar em 31 ônibus atacados, pelo menos duas lojas invadidas, uma banca de jornal incendiada, e ferindo um policial e sabe-se lá quantas pessoas, dados obtidos na Folha. O presidente da Associação Paulista Viva, ONG interessada na preservação da avenida, atribui a destruição e o vandalismo à falta de organização e presença da PM para conter os ditos "torcedores".
Será que essa é a única solução? Será que as pessoas só se comportam na frente da polícia armada, com ameaça de gás e prisão? Que droga de "cidadãos" são esses que não conseguem respeitar a porcaria do prórprio transporte que eles devem usar todo dia. Eu relamente não consigo descrever em palavras o desgosto, a ojeriza e a incompreensão de como alguém faz uma &#$! dessas. Honestamente, não entra na minha cabeça, como alguém pode ser tão burro e estúpido a ponto de fazer uma coisa dessas?
Obviamente, existem crimes muito mais graves que ocorrem todo o dia, e longe de mim tirar o peso dessas ocorrências, ou dizer que o fato de ontem foi a coisa mais horrível que já aconteceu. Eu acho que a diferenca é que dessa vez aconteceu no nosso quintal. Não tem como esconder o estrago dessa vez. E o pior, é que a maioria dos criminosos devem ser pessoas que tiveram uma boa educação, que moram num lugar decente, e mesmo assim vão lá e fazem aquilo.
Eu peço desculpas se me exaltei neste texto, mas acho que precisava desabafar, nem que fosse nestas letras elétricas.

Um comentário:

Roxy disse...

existe uma teoria de que o ser humano, quando em grupo, age irracionalmente. e geralmente isso é que provoca reações recrimináveis de grandes grupos. basta um começar, o resto vai atrás. infelizmente, nem com policiamento isso seria contido, se a massa estivesse mesmo disposta a destruir - poderia, inclusive, ficar pior e se transformar num confronto aberto e armado.