24 de jul. de 2005

Wonka 2.0

Hoje eu fui ver a versão nova do "A Fantástica Fábrica de Chocolate". É mais um trabalho excelente do Sr. Burton, ele manteve o clima de fábula do filme original, mas conseguiu inserir elementos novos bem interessantes, como por exemplo a personalidade de Willy Wonka e dos
oompa-loompas. Além disso, o filme tem um elenco de suporte muito bom, contando com Christopher Lee e Helena Bohan Carter.
A única coisa que me incomodou um pouco foi que eles colocaram uma moral da história no final que não precisava, será que eles não percebem que o filme não precisa ter moral da história para ser bom?


17 de jul. de 2005

Festival do Japão

Hoje eu fui com uns amigos no Festival do Japão. Foi muito bom, e esse ano foi bem maior do que nos anos passados, apesar de ser mais longe. Ainda sim, fazia tempo que eu não me entopia de tanta comida japonesa...Depois de completamente refastelados, eu passei no stand da Conrad e comprei o novo volume do Buda que estou achando fantástico...acho que vou levar o resto da semana para digerir o udon, o tempurá e etc...

15 de jul. de 2005

Campeões?

Ontém o São Paulo ganhou a copa Libertadores da América, jogo que foi disputado no morumbi. Para comemorar esse fato, vários "torcedores" se reuniram na Paulista, ou já estavam reunidos, e resolveram que uma ótima forma de comemorar esse fato seria depredando a prórpia avenida, sem falar em 31 ônibus atacados, pelo menos duas lojas invadidas, uma banca de jornal incendiada, e ferindo um policial e sabe-se lá quantas pessoas, dados obtidos na Folha. O presidente da Associação Paulista Viva, ONG interessada na preservação da avenida, atribui a destruição e o vandalismo à falta de organização e presença da PM para conter os ditos "torcedores".
Será que essa é a única solução? Será que as pessoas só se comportam na frente da polícia armada, com ameaça de gás e prisão? Que droga de "cidadãos" são esses que não conseguem respeitar a porcaria do prórprio transporte que eles devem usar todo dia. Eu relamente não consigo descrever em palavras o desgosto, a ojeriza e a incompreensão de como alguém faz uma &#$! dessas. Honestamente, não entra na minha cabeça, como alguém pode ser tão burro e estúpido a ponto de fazer uma coisa dessas?
Obviamente, existem crimes muito mais graves que ocorrem todo o dia, e longe de mim tirar o peso dessas ocorrências, ou dizer que o fato de ontem foi a coisa mais horrível que já aconteceu. Eu acho que a diferenca é que dessa vez aconteceu no nosso quintal. Não tem como esconder o estrago dessa vez. E o pior, é que a maioria dos criminosos devem ser pessoas que tiveram uma boa educação, que moram num lugar decente, e mesmo assim vão lá e fazem aquilo.
Eu peço desculpas se me exaltei neste texto, mas acho que precisava desabafar, nem que fosse nestas letras elétricas.

13 de jul. de 2005

Quarteto naquelas

O que se pode dizer de uma adaptação de uma história dos anos 60 do século passado? uma coisa que sempre me incomodou um pouco foi a origem dos poderes, quer dizer, eles deviam ganhar câncer ao invés de super-poderes. Mas a origem do homem-aranha é bem parecida e o filme ficou ótimo. O que mais me incomoda é que o modelo continua o mesmo: é a família feliz que ganhou poderes especiais. Você se diverte e aprende lições de moral, é quase um edutainment perfeito.
Tudo bem que eles não tinham muito com o que trabalhar, pra começo de conversa, não é como x-men ou batman que rendeu histórias fabulosas no passar dos anos, e se o diretor se esforça um pouquinho, você tem histórias muito boas. Mas dava para ter criado uam história interessante. Por exemplo, eu me lembro de uma história fantástica em que o Coisa descobre um diário do Reed, e lá está escrito em detalhes que na verdade, o Reed calculou a quantidade exata de raios para que eles ganhassem os poderes. Isso faz muito mais sentido, o cara é um gênio, o maior gênio do universo Marvel, e com medo do que os supervilôes possam fazer com o mundo, ele resolve que é hora de um grupo de super-heróis ajudar. Um grupo que possa ser aceito pela soicedade, muito mais fácilmente do que aqueles mutantes perigosos. Daí se um conflito muito mais interessante e um "vilão" inesperado.
Bem por hoje é só, acho que agora é só morro abaixo, com as próximas adaptações dos quadrinhos sendo do Super-Homem e do Motoqueiro Fatasma (?). A única adaptação que já está com um lugar garantido é Sin City, que finalmente chega por aqui, dia 29.

7 de jul. de 2005

Textmancer

William Gibson, famoso por escrever Neuromancer, escreveu um artigo para a revista Wired, descrevendo o seu processo criativo e o que ele acha que está acontecendo com a arte hoje em dia.
Segundo ele, os escritores que o inspiraram a escrever e a própria obra dele se apoiam sobre o princípio da montagem, ou seja, de pegar pequenas partes de textos de lugares diferentes para criar o seu texto, defendendo que não seria plágio, mas sim a transformação da matéria prima em algo novo.
Eu acho que isso é perfeitamente válido, e temos ótimos exemplos de filmes que "pegam emprestado" um pouco da história de um outro filem, como metrópolis de Osamu Tezuka. Mas, isso só é bom quando o material original serve somente como inspiração para criar algo novo, diferente da enchente de remakes, que já foi discutida aqui.Um outro problema é que nem tudo são remix, como ele chama. Aliás, a minoria dos filmes e textos de hoje em dia são remix de verdade.
Uma outra coisa que me encomodou no artigo dele é que ele parece não sair do personagem. Há um certo tom de arrogãncia e pretensão sobre o seu texto. Apesar de muito do que ele fala sobre a indústria da música e dos textos fazerem sentido, isso poderia ser introduzido de maneira mais natural, e não como se fosse parte de seus livros de cyber-punk

5 de jul. de 2005

Sangue novo

Consegui infectar mais com a febre dos borgs, quer dizer, febre dos blogs. É um cara lá do trabalho, bem legal. Acho que vale à pena dar uma olhada:

col-planatex