31 de ago. de 2005
10 anos de Opera
25 de ago. de 2005
Wikipedia
Imagine um mundo aonde todas as pessoas tenham livre acesso à soma de todo o conhecimento humano. É isso que estamos fazendo. E precisamos da sua ajuda.
Ajude a manter a wikipedia funcionando e a melhorar cada vez mais:
http://wikimediafoundation.org/wiki/Coleta_de_fundos
Para saber mais sobre a wikipedia:
http://pt.wikipedia.org/wiki/P%C3%A1gina_principal
7 de ago. de 2005
Sins
O que dizer sobre uma obra fantástica como Sin City? Eu já havia assistido o filme em maio, graças à distribuição alternativa, mas não pude me conter e fui hoje assistir na telona. Foi a primeira vez que alguém conseguiu com maestria transpassar uma obra de um meio para outro. É possível identificar o traço de Frank Miller em cada cena do filme. É a primeira vez que a forma é mais importante do que o conteúdo em um filme de ação. Quem leu os quadrinhos, é capaz de identificar quadros específicos das histórias originais, mantendo mais do que fidelidade, mas a própria história como um todo.
Além disso, há um elenco que ficou maravilhoso no filme, cada ator conseguiu personficar de forma excelente seu personagem, com uma menção honrosa para Mikey Rourke. Não há um ator que eu achei que pudesse ser diferente ou que devesse ser substituído.
Bem, agora que a euforia já está passando, vamos falar um pouco da inevitável questão da violência do filme. Eu vi uma resenha do Jabor e de alguns outros, dizendo que é um dos mais violentos já feitos, que promove a violência e tudo mais, e que a estética do filme é só uma desculpa para transformar o explícito em cult. Talvez realmente seja o mais violento até agora, mas será que isso é realmente o fato mais importante? Porque ningém nunca reclama da violência de filmes como "Em busca do Soldado Ryan"? Na minha opnião, o mundo está mudando, e com certeza ficando mais violento, e isso afeta todas as artes. Eu me lembro de um comentário fantástico do Samuel L. Jackson que dizia algo do tipo: "Se a origem da violência são os filmes, então tudo que temos a fazer é parar de exibir esses filmes e esse problema estará resolvido no mundo inteiro". Ah, se fosse tão simples, não? Os filmes, e todas as formas de arte, são um reflexo da realidade e não o contrário. Pronto, não vou gastar mais electrons com isso.